Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009

a avassaladoramente irresistível "human nature"

http://www.urbanmoms.ca/moms_the_word/mtw/michael%20jackson%20human%20nature.jpg

 

"Human Nature" foi lançada em 3 de Julho de 1983 como quinto single de "Thriller". A canção obteve um sucesso moderado nas paradas de sucesso dos Estados Unidos chegando à segunda posição da Hot Adult Contemporary na Billboard e sétima na Hot 100; tornou-se o quinto single de "Thriller" a atingir as dez primeiras posições."Human Nature" figurou na posição número 27 no top de singles R&B.

 

- John Rockwell, do jornal americano The New York Times, declarou que "Human Nature" era uma "balada perturbadora e taciturna", com um refrão "irresistível".

- O site Allmusic aponta que a "gentil e adorável" "Human Nature" coexistia confortavelmente com a "durona e amedrontada" "Beat It" e posteriormente a descreveu como um "rock suave".

- Analisando o álbum "Thriller", a revista Slant expressou sua apreciação pela canção, declarando que era "provavelmete a melhor composição musical do álbum, e seguramente uma das únicas baladas de A/C de sua época que merecem ser recordadas". A revista também acrescentou que as "harmonias amanteigadas" da faixa eram poderosas.

- A revista Stylus também louvou a canção, descrevendo-a como a "mais suave das baladas", e que a música "faz pouco para incorporar a mensagem da canção", acolchoando a "voz vítrea" de Jackson em "sintetizadores enevoados e baterias abafadas".

- Bill Lamb, do site About.com, analisou a faixa 25 anos depois do seu lançamento. Em sua opinião, a canção "estabeleceu um modelo do que se tornaria o R&B adulto".

- Todd Gilchrist, numa crítica de 2008 do site IGN, explicou que os elementos de "Human Nature" funcionavam melhor hoje em dia do que faziam à época de sua composição, acrescentando que isso pode ser porque, em sua opinião, o R&B moderno "é uma porcaria".

- Tom Ewing, crítico da Pitchfork Media, descreveu a canção com "derretidamente afetuosa".

- A MTV definiu-a como uma "balada etérea".

- A revista Rolling Stone alegou que a canção, que descreveu como "lindamente frágil", era tão aberta e corajosa que fez "She's Out Of My Life" parecer falsa.

- O jornal Los Angeles Time concluiu que era a interpretação de Michael que fazia a "balada média" descolar.

 

wikipédia

 

Um modelo para as baladas de new jack swing e hip hop-soul, "Human Nature" é mais lenta e mais íntima do que as outras canções de "Thriller". "If this town is just an apple, let me take a bite", canta a voz trêmula de Jackson sobre um sintetizador em cascada e um baixo penetrante. Embora tenha sido composta por Bettis e Porcaro, as letras estavam em sintonia com a ânsia de Jackson em se libertar de sua torre de celebridade e se misturar com os jovens numa "cidade que pisca o seu olho insone."


Serena Kim, "South Coast Today"

 

De repente, no final, há todo aquele silêncio, e então: why, why, dah dah da-dum dah dah, why, why. Só uma letra doida, e uma coisa bem esquelética - eu tenho arrepios só de falar dela. Então disse: 'É para aí que vamos, porque ela tem um sabor tão maravilhoso!'.

 

Quincy Jones, produtor de "Thriller"

 

Human Nature - Michael Jackson

Looking out

Across the night time
The city winks a sleepless eye
Hear her voice
Shake my window
Sweet seducing sighs

Get me out
Into the night time
Four walls won't hold me tonight
If this town
Is just an apple
Then let me take a bite

If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way
If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why does he do me that way

Reaching out
To touch a stranger
Electric eyes are every where
See that girl
She knows I'm watching
She likes the way I stare

If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way
If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why does he do me that way

I like livin' this way
I like lovin' this way

Looking out
Across the morning
Where the city's heart begins to beat
Reaching out
I touch her shoulder
I'm dreaming of the street

If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way

If they say

Why, why,

Tell' em

If they say
Why, why,

Tell' em
Why, why does he do me that way

 

If they say

Why, why, tchara tcha tcha tcha tcha tcha

Why, why, does he do me that way

If they say

Why, why

Tell' em

Why, why, does he do me that way

 

If they say

Why, why

Tell' em

Why, why, does he do me that way

If they say

Why, why, dah dah da-dum dah dah 

Why, why, does he do me that way

 

I like livin' this way

música: human nature
publicado por mafalda às 08:27
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Quinta-feira, 23 de Julho de 2009

já te aconteceu?

Já te aconteceu sentires saudades de quem não conheceste?

Já te aconteceu pensares na falta que pode fazer-te alguém que não conheces?

Nunca quis pensar muito no assunto, talvez por recear cair num buraco feito de pensamentos, mas é-me impossível não sentir…

Mesmo que não o queira pensar.

 

Gosto de uma pessoa, de duas pessoas, de dez pessoas, talvez de cem pessoas que não conheço e que, para meu desagrado, nunca irei conhecer.

Falo de actores e actrizes, cantores e cantoras, alguns políticos (como é o caso do Obama) e de outras tantas pessoas que só vejo na televisão.

Isto é normal! Acho eu…

 

Gosto de uma pessoa em particular; alguém que por todos os motivos e por motivos nenhuns estava esquecido há algum tempo.

Chega a ser estranho, agora, ouvir as suas músicas e pensar “Como eu gostava desta música! Nunca me apercebi que poderia ser uma das minha músicas preferidas”. Mas isso também é normal! Cada uma das suas músicas era melhor do que a outra e era tão universalmente bom que nunca ninguém se dava ao trabalho de dizer: “É o meu cantor preferido” ou “É a minha música favorita”.

É como se fosse uma coisa comum… Tão comum que já se partia do princípio que assim fosse.

 

Voltando à pessoa em questão, não gosto dela por uma razão em particular, gosto porque… Gosto. Porque é alguém que se pode ter como referência, porque é o melhor na sua área por ter trabalho muito, porque, tal como eu, não quis crescer.

Eu serei sempre uma criança, uma menina, e isto não é de agora! Quem me conhece minimamente, quem me acompanha desde o princípio, sabe que eu sou assim!

Devemos ter responsabilidades mas jamais devemos deixar morrer a criança que há entre nós… Isso seria condenar a vida a uma tremenda obscuridade.

 

Não conheço a história do Peter Pan, quer dizer, conheço… Mas nada que seja assim tão cheio de pormenores como é para mim a Cinderela, a Branca de Neve ou o Capuchinho Vermelho. Não conheço a Bela e o Monstro, nem a Bela Adormecida nem o Peter Pan, apenas tenho uma noção do que conta cada história e do pouco que sei sobre Peter, graças ao Johnny Depp e ao filme “À Procura Da Terra Do Nunca”, posso construir, fantasiar, e criar a minha própria história.

E foi o que fiz.

Para mim, o verdadeiro nome do Peter Pan era Michael e, sim, vivia na Terra do Nunca.

Peter (vamos chamar-lhe assim) teve de crescer muito depressa; enquanto os outros meninos brincavam, ele tinha de cantar e dançar sob a supervisão de um “pai” que o espancava se falhasse uma nota musical ou um passo de dança. À custa de muito trabalho (e de muita dor) tornou-se numa das pessoas mais famosas de todo o mundo mas toda a fama, todo o sucesso alcançado, não podiam dar-lhe o que ele realmente queria: ser criança.

Então Peter construiu o seu mundo de fantasia e chamou-lhe “Neverland”, “Terra do Nunca” no nosso português, pois era o sítio onde nunca, mas nunca mesmo, as crianças cresciam. O corpo podia crescer, podiam aparecer os primeiros pelos que denunciavam a barba, podia crescer um ou outro cabelo branco mas lá dentro, no coração, só havia lugar para se ser criança.

Foi assim que Peter viveu uma grande parte da sua vida e assim teria vivido se o deixassem.

Um dia, coisas más aconteceram! Peter viu-se envolvido num “circo” onde nunca nada foi provado, onde não foi acusado de nada, mas foi o suficiente para ser motivo de risadas, de privados julgamentos feitos por pessoas que apenas viam o seu aspecto exterior.

Alguns apelidaram-no de “Monstro” e o Peter Pan viu-se obrigado a fugir, a refugiar-se longe da sua “Terra do Nunca”, longe de quem o admirava.

Peter e os seus filhos tentaram o esquecimento mas chegou o dia em que, suponho eu, as saudades falaram mais alto e ele, Peter, regressou.

O mundo estava novamente preparado para o receber e essa recepção não poderia ter sido melhor: eram 50 datas, 50 espectáculos todos esgotados.

A “Terra do Nunca” deixou de existir fisicamente mas Peter estava vivo, estava mais vivo do que nunca e trabalhou noite e dia para que tudo estivesse perfeito, para que voltassem os dias de glória e ele se sentisse o Rei que nunca deixou de ser.

Mas por algum motivo, por alguma razão sórdida que acredito não existir, Peter fez o seu último vôo…

Até ao céu.

 

Aconteceu há pouco tempo… Há tão pouco tempo que há ainda quem não tenha superado a notícia mas eu sei, tenho a certeza, que as horas podem passar, as estações podem mudar, os anos podem ser levados pelo tempo, mas nunca, jamais, Peter será esquecido.

Ele foi demasiado importante para que tal aconteça e enquanto for recordado, não deixará de ser amado.

 

O que eu não sei é se Michael era Peter ou se Peter era Michael.

Talvez Michael fosse Peter porque Peter existiu primeiro… Porque houve, pelo menos, um outro homem antes de Michael que idealizou uma “Terra do Nunca” onde nunca deixaria de ser criança.

 

http://www.mcculloughsite.net/stingray/michael_jackson_1960.png

 

Então apetece-me perguntar se já te aconteceu sentires saudades de quem não conheces.

 

Escrevi uma espécie de poema, um dia destes, enquanto ouvia uma das suas músicas e o resultado, embora não seja nada por aí além, vai ser partilhado:

 

Ao ouvir a voz de um anjo eu sei

Serei sempre uma criança nas mãos de Deus

Não hei-de crescer, não hei-de crescer

Não hei-de envelhecer nem mais um dia

Vivo no mundo mágico que construí

E dele não irei nunca sair

Um dia vou morrer e será a sonhar

Não quero morrer a chorar

Foi assim que nasci e muito do que vivi

Não haverão lágrimas no meu fim

 

Sou uma criança no corpo de outro alguém

Não hei-de crescer, não hei-de crescer

Não hei-de crescer nem mais um milímetro

Não quero perder a inocência desta magia

Não quero ter medo de esperar por mais um dia

 

Fechei-me no meu mundo perfeito

Aquele cantinho longe da desilusão

Assim posso viver todas as fantasias

E ser mil pessoas numa só

Não hei-de envelhecer nem mais um dia

Não hei-de crescer, não hei-de crescer

Serei sempre uma criança nas mãos de Deus

E serei uma criança no dia em que morrer

 

Michael Jackson: Para mim, Peter Pan representa algo muito especial no meu coração. Representa o vigor de uma infância que nunca acaba, a magia, o vôo. Toda a admiração e magia que eu e todas as crianças esperamos dele. Nunca vou deixar de amá-lo. Ele é muito especial.

Martin Bashir: Identifica-se com ele?

Michael Jackson: Totalmente.

Martin Bashir: Não quer crescer?

Michael Jackson: Não. Eu sou o Peter Pan.

Martin Bashir: Mas você é o Michael Jackson.

Michael Jackson: Sou o Peter Pan, no meu coração.

 

excerto de "Living With Michael Jackson", Martin Bashir

 

 http://mj-upbeat.com/images/81s_000.JPG

 

Sou completamente apaixonada por esta música:

 

Human Nature (álbum: Thriller)

Looking out
Across the night time
The city winks a sleepless eye
Hear her voice
Shake my window
Sweet seducing sighs

Get me out
Into the night time
Four walls won't hold me tonight
If this town
Is just an apple
Then let me take a bite

If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way
If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why does he do me that way

Reaching out
To touch a stranger
Electric eyes are every where
See that girl
She knows I'm watching
She likes the way I stare

If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way
If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why does he do me that way

I like lovin' this way
I like lovin' this way

Looking out
Across the morning
Where the city's heart begins to beat
Reaching out
I touch her shoulder
I'm dreaming of the street

If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way
If they say
Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why does he do me that way

 

nota: imagens retiradas da internet

música: human nature
publicado por mafalda às 09:33
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a pergunta que mais tenho ouvido e que eu própria faço é: porquê agora? porquê mostrar admiração depois de ele já ter partido? e a reposta é simples e directa: porque ele era nosso, era um dado adquirido... mas nesta vida nada pode ser dado como certo e é nestes momentos que percebemos quão ténue é o fio que nos liga a este mundo. há uma certa tendência para darmos valor depois da perda e, em parte, é disso que se trata. ELE PODE TER PARTIDO MAS JAMAIS MORRERÁ

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